sábado, 27 de fevereiro de 2010

Humor pela internet

Três empreiteiros foram chamados para uma licitação da Olimpíada Rio 2016: um japonês, um americano e um brasileiro.
- Faço por US$ 3 milhões - disse o japonês.
- Um pela mão-de-obra, um pelo material e um para meu lucro.
- Faço por US$ 6 milhões - propôs o americano.
- Dois pela mão-de-obra, dois pelo material e dois para mim, mas garanto serviço de primeira!
- Faço por US$ 9 milhões - disse o brasileiro.
- Nove milhões ?,espantou-se o licitador. Por quê?
- Três para mim, três para você e três pro japonês fazer a obra.
- Negocio fechado!

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Combinado. A tevê fechada, internet e telefonia em um mesmo pacote. Ou seja, "combinado", para tudo dominado

O cidadão que pretende assistir jogos em pay-per-view não conta com mais de um fornecedor do mesmo serviço. Mesmo em tevê aberta, não se pode assistir em mais de um ou dois canais os jogos de um determinado campeonato.

Ao solicitar um serviço de telefonia fixa, não há mais de três ou quatro opções. Com a internet é diferente, mas quando precisamos de banda larga acoplada à telefonia vendem-se serviços que oferecem logo três ao mesmo tempo: telefonia, internet banda larga e tevê a cabo.

Se o cliente não está satisfeito com o serviço, simplesmente não há outra empresa que ofereça o mesmo “combinado”.

A empresa que oferece este serviço é a Net, que surgiu no mercado como Globosat, braço em tevê a cabo das Organizações Globo. Em parceria com a antiga estatal Embratel, passou a oferecer telefonia e internet, juntos. É o chamado Net Combo.

Como tudo isso influencia na produção comunicacional é possível entender por diversos exemplos. Mas vamos focar em um, por se tratar de fenômeno bastante recente: a produção caseira de textos, assessoria de imprensa, blogues de comunicação e profissionais que trabalham em casa, prestando serviços relativos à mídia de uma maneira geral.

Um cidadão que mantenha um blogue na internet, por exemplo, que trate de esportes, precisa acompanhar os mais diversos eventos, para “retransmitir” em seu veículo, o blogue. Bem, como o cidadão pode acompanhar o campeonato de beisebol (vou citar um esporte estúpido, apenas) que é transmitido pelo canal Y, se o pacote que o contempla não pertence ao mesmo oligopólio que transmite o referido evento? E não há o canal X, portanto.

O sujeito pode acompanhar o campeonato pela internet, mas sem os detalhes que necessita para que produza um relatório de qualidade, pois estaria copiando o que lê a respeito, sem ver o evento por inteiro para relatar seus detalhes. A “cópia”, por sinal, é a matriz operacional da internet. Uma imensa rede de reprodução de informação, dos mp3 às notícias.

Combinado. Eis um exemplo de como o oligopólio midiático pode influenciar na produção comunicacional hoje em dia. O combinado não sai caro, é o que reza o ditado popular dos negócios. Neste caso, o preço é injusto. E muito alto.

Isso para não falar de toda telefonia de celular e afins. Agora vem a tevê digital, com um único canal a disposição com tal tecnologia (falo do estado do Paraná). Ou seja, caminhamos a carros de boi, com os carros na frente, muitas vezes.

Com o perdão do tom, uma verdadeira merda.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Segunda-feiril de dar dó

Hoje dei de pensar na época que eu não sabia pra onde ir sem ela. Imagina o senhor que a vista aqui da janela do hotel não é tão ruim. Aquele trânsito estranho. Imensa rua que faz ver chuva no fim. Vai que as moças da floricultura do outro lado que passam toda hora não são coisa ruim de se ver. Estabanadas de dar graça. O vento faz vir o odor das margaridas.

Interfone. Pizza.

O fim há de ser bem-me-quer.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Domingo no Pacaembu

Eu tava me refazendo da festa/baile que rolou na casa do Renato e da Néli em Pinheiros sábado de tarde quando entro no Facebook e vejo uma mensagem da Ana, da editora em Sampa. “Vamos ver o Robinho no Pacaembu?”. Liguei imediatamente e em uma hora estávamos estacionando nos arredores do magnífico estádio.

A fila monumental para ingresso nos levou a um simpático cambista, que pela bagatela de cinquenta pilas cada, nos abreviou ao tobogã. A arquibancada é malfadada, foi construída pelo Malluf prefeito e pôs abaixo a concha acústica onde Villa Lobos regeu o imenso coral em idos anos. Mau gosto à parte que “enfeia” a arquitetura art decó enfim, é fato que de lá se vê tudo de trás do gol à direita das cadeiras e cabines de tevê. E é uma visão muito privilegiada, como se toda turba santista emergisse de frente, em linda festa de torcida única.

Durante o primeiro tempo, vendedores de iguarias passavam a toda hora. Decidi pegar um sorvete no intervalo. Nada, tudo acabado, da água aos picolés. Voltei, achei a Ana onde estávamos e me conformei, sem Kibon que me desse alívio do calor danado que fazia. Olho para o lado, no espaço quase vazio onde ficaram poucos torcedores do Rio Claro, e noto o Guti, parceiro de Baixada em Curitiba. Vou até a beira do tobogã e grito pra ele. Ele responde. Ele tá com a Thais e pede pra eu ligar no fone dela. Eu tava sem meu celular funcionando em Sampa, mas a Ana tava ali, cheia de créditos, perfeito. Marcamos um encontro depois, e vai o segundo tempo, com o Santos em desvantagem.

Virada sensacional com direito a gol de Giovani no último minuto e está tudo certo. Maravilha. De lá a algumas cervejas na Consolação, nos despedimos do Guti e da Thais e fomos jantar na Vila Madalena. Depois, visita à casa do Rubens K e Melissa na Aclimação. Um tesão de apartamento, Rubão. Feliz por vocês. Madrugada adentro, a Ana vai embora durmo por lá mesmo, e assim foi.

Hoje, descubro que Marcelo Montenegro tava no tobogã também, com a Kátia e o filho. Puxa, preciso aprender a pagar deslocamento de celular quando for a São Paulo e combinar melhor as coisas. Sampa é grande demais e é preciso se programar pra conseguir fazer tudo que a gente quer e encontrar todas as pessoas que sentimos falta.

Mas foi demais. Tava com saudades da torcida do Santos. Tamos aí de volta. Foi muito bom, Ana. Agora vê se vem nos ver aqui. Maravilha de Carnaval.

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Recordar é viver

Flávio Jacobsen & Gruvox
(2003, foto de divulgação do primeiro disco, Incaractere).
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Flávio Jacobsen, o Bardo - vocal
Jahir Eleutério, o Velho - guitarra e voz
Bhorel Enrique, o Santinho - bateria e percussões
Marcelo França, o Lique - baixo
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O show foi dia 5 de julho de 2003, no antigo Cine Música Bar, com abertura das bandas Criaturas e Oaeoz, além de uma performance poética com Edilson Del Grossi, o Carcamano, e discotecagem de Renato Larini, o Picilone. Foto de Everson Bressan, o Verve.
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Com este trabalho, recebi indicação para o prêmio Saul Trumpet de Música, na categoria "melhor intérprete". Como éramos lindos! (risos e gargalhadas).
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Garibaldis & Sacis, ontem

Foto: Bárbara Kirchner

O simpático bloco de carnaval formado pela classe artística local tomou proporções inimagináveis para quem o viu em seu começo, há 12 anos passados. Coisa de 5 mil pessoas no Largo da Ordem, num vai e vem que contabiliza uma circulação de 10 mil mais ou menos. É o curitibano caindo na folia. Eu mesmo me diverti pra caraio (sic). Né mesmo, cumadre "Barbra"?
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