o pânico que paira sobre a página branca
é meu
e tão somente
o pão que padece de calor quase desanda
é meu
ainda o homem por trás desta opaca cortina
e este que escreve
quase qual não me pertence
outro que ausente
faz tanto barulho e só a mim silente desatina
e ainda a musa que a tantos apetece
é minha, e a um toque
só de mim desaparece
...
terça-feira, 6 de abril de 2010
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