segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O dia em que Paulo Baier brincou de Deus

Ontem eu estava em um domingo como tantos. Acordando tarde e com muito sono. Sem ressaca, nem nada, apenas sono. Daí toca o telefone e era o Luiz, da agência. Uns clientes nossos liberaram um camarote pra gente ir à Arena da Baixada ver o Furacão contra o excelente time do Barueri.

Convidei a Kathia a fomos a pé, em animada caminhada do centro até minha querida Baixadinha da Água Verde, ali por detrás da Estação, depois avenida Iguaçu, curtindo a arquitetura do velho Rebouças e tal.

Eu aproveitei pra ligar pro Coelio, que tá indo pra Londres, e pediu emprestado meu cartão de ônibus/metrô/trem, um Oyster Card, que eu trouxe de lá. Assim ele não precisaria comprar outro, só recarregar e já economiza alguns pounds na viagem. O Coelio mora na Iguaçu e marcamos em frente ao estádio, onde ele foi nos encontrar. Daí boa viagem pro Coelio e encontramos o Luiz e a Carla e entramos.

Nunca tinha ido de camarote na Baixada. Garçom, banheiro privativo, tevê pra ver os replays, cadeiras estofadas mais confortáveis que as do Guaíra. Ahá, eu hein? Lá sou disso?

Os nossos lugares eram atrás da Fanáticos, então a barulheira foi aquela, com a maior fumaceira e a cantoria da galera. Meio over pra um homem quase de meia idade como eu. Mas tá tudo certo.

Enfim, o melhor estava por vir. Há muito, muito tempo, não via o Atlético jogar tão bem, com a torcida apoiando, sem choradeira e cornetagens. Um verdadeiro passeio. E Paulo Baier resolveu brincar de Deus. O cara simplesmente conseguia estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Onipresente, envergava da camisa dez e matou a pau. Fez dois, um deles de falta no ângulo, magistral. Sofreu o pênalti do terceiro, convertido por Marcinho. O resto foi o baile. O time inteiro jogou muito. Maravilha.

Terminamos a noite no Zapata, com nachos jalapeños e algum chope. A Kathia, que tem o imenso defeito de não ser atleticana, se divertiu muito e eu paguei minha dívida com ela, de levá-la à Baixada. Já tarde demais para os gols do Fantástico, dormi como um anjo.

Ô, domingo bom...
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