quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Copa do Mundo é nossa

Beto Richa foi chamado ao Rio de Janeiro, mais precisamente ao gabinete de Ricardo Teixeira na CBF, para uma breve conversa de 40 minutos. À mesa sentou-se com dois outros prefeitos, de Porto Alegre e Belo Horizonte. O assunto: a Copa do Mundo no Brasil e suas respectivas cidades sedes.

No mesmo dia do encontro, nota do bem informado e descolado cronista Cacau Menezes, no Diário Catarinense de terça 19 de maio, denominada “O Furo”, dá como certa a exclusão de Florianópolis.

Ao que uma outra nota da CBF no CBF News de quarta dia 20, desmente os motivos alegados pelo cronista, mas não “desconfirma” a informação.

Óbvio, em assunto de interesses tão diversos quanto influentes no bate-rebate das grandes áreas do futebol, da política e do mundo financeiro, ninguém confirma nada assim de mão beijada. Em que pesem as mãos tantas vezes beijadas serem fatores determinantes na tabelinha de benefícios. Assim como nos atos de mandar algo ou alguém para escanteio. E de pisar na bola, claro.

Ouve-se tudo à boca pequena. É o baile do diz-que-me-disse de fontes seguras e encharcadas de informações privilegiadas. Outras, equivocadas.

O sorriso enigmático meio Mona Lisa do prefeito diante das câmeras ao desembarcar no Afonso Pena denuncia o otimismo pela confirmação da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, dia 31 de maio próximo, em congresso da Fifa nas Bahamas.

Das duas, uma. Diria o otimista: Ricardo Teixeira o chamou pessoalmente para dar os últimos retoques e confirmar de antemão a escolha da cidade.

O pessimista: Teixeira o convocou para pedir imensas desculpas e garantir a ele que pelo menos os centros de treinamento de Paraguai, Polônia, Ucrânia, Alemanha e/ou outros países afinados culturalmente com Curitiba teriam suas sedes aqui. O senhor me desculpe, mas não deu, valeu a intenção e tal.

Acreditem no que quiserem. Não fosse a presença de dois outros prefeitos de cidades dadas como barbada nas apostas de botequim do Oiapoque ao Chuí, eu diria que Curitiba estaria fora. Mas, convenhamos. Ninguém convoca três prefeitos a conversar breves 40 minutos às vésperas de decisão tão importante, se não for para dar boas novas e combinar determinadas “coisas”.

Então, ouso escrever de forma quase mediúnica como fez o simpático Cacau, mas desta feita para dar de antemão a notícia de que a capital paranaense já está inclusa.

O curitibano terá aqui no Baixadão da Água Verde, onde outrora era situada a velha chácara da família Hauer, jogos do mais popular esporte do planeta em seu evento máximo e soberano.

Se não der Curitiba, culpo o sorriso cínico de Beto Richa diante das câmeras. Se confirmar-se a indicação, saio à Boca Maldita e tomo o café mais saboroso de que se tem notícia desde a geada de 1975.

A Copa do Mundo é nossa.

Folha De Londrina
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2 comentários:

  1. Boto muito mais fé na estrutura de Curitiba e das outras duas cidades que na de... Salvador? risos. Mas tu acredita que o Governador (sim, porque o prefeito daqui é inexpressivo) tá espalhando em entrevistas que há sinais positivos para Ssa ser sede? Onde? Na Fonte nova, aquele estádio que desabou! Me conte uma boa, Flávio, que de lorota eu tô cheia! Bjos

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  2. Hahaha, e não é que saíram as cidades? Eu, completamente sem noção, nem sabia que seriam tantas as agraciadas! Aqui, maior polvorosa. Vão ter que mudar o mundo, simplesmente. O pior é que eu acho que aí tb, talvez não nos mesmos aspectos, mas...

    Bjos bjos

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