quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

No Era só o que Faltava - banda nova

Jahir Eleutério - guitarra e voz
Alex Fabian - vocal
Anderson Lino - baixo
Bhorel Enrique - bateria e voz
Ricardo Verocai - teclados

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Metrô Curitibano

Quer conhecer como vai funcionar o sistema de metrô da cidade e apresentar suas sugestões? Clique aqui: http://www.metro.curitiba.pr.gov.br/ . Eu enviei a minha, porque os palhaços pra variar vão enfiar todo nosso dinheiro no rabo, substituindo o ônibus expresso e colocando trem subterrâneo para parar praticamente nos mesmos pontos já existentes. Burrice. Vai lá e sugira o sistema de manutenção do expresso e trem subterraneo de terminal pra terminal, direto e rápido, com conexão para o sistema já existente, e infinitamente mais barato. Se bem que eles vão dar um jeito de roubar de qualquer maneira, você não acha? Mas, enfim, abriram uma consulta pública, e não custa nada sugerir e/ou meter a boca, apenas.

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sábado, 26 de setembro de 2009

Walmor Marcelino


Este senhor realmente foi um jovem. A vida toda. Uma grande perda. Um exemplo pra muita gente bunda-mole, que só reclama e não faz nada que preste. Não vou falar tudo que ele representa. Leiam, jovens. Leiam, velhos. Leiam. Poeta, dramaturgo e homem de opinião. Falou, escreveu e disse, Walmor! Vai com deus! (1930-2009).
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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Maio de 1968

Flávio Jacobsen em Cornélio Procópio-PR.
Churras de família. Maio de 1968.
Beatles na vitrola.
Foto: Wilson Jacobsen (tio).
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ao sucesso

O agente tira as algemas e abre a porta da cela. Escuridão total.

– Na altura de meio metro mais ou menos você acha um interruptor que acende a luz. É só ir apalpando a parede – ele diz.

Alguns minutos apalpando a parede na escuridão são suficientes pra perceber que não há porcaria de interruptor algum. Lá de fora, entrando pela janela minúscula, rastros da lua cheia, alguma claridade. Muito pouca. A escuridão está no espírito da coisa toda. Longa noite.

Sentado no chão. Num repente, o milagre de um cigarro perdido. Gritos à porta, na pequena abertura, para o carcereiro conseguir fogo.

A brasa do cigarro é feroz contra a escuridão. A cada tragada, espasmos de imagens surgem com a claridade provocada. Coisas escritas na parede.

João esteve aqui. Dá-lhe Coxa. I love you. Boqueirão na veia. Aqui o valente se mija. Só Jesus salva.

Antes de amanhecer, o advogado vem à pequena abertura da porta.

Trago boas notícias, não. Avião com teu pai dentro. Sumiu. Poucas chances. Já volto e fique calmo. Toma este maço de Hollywood. Tó o isqueiro, também. Sim, morte é possível. Calma. Até de manhã você tá solto.

Dois anos sem falar com o pai. Desde o escândalo. O velho nas tevês, jornais, revistas. Governador envolvido. Mãe louca. Filho criança. Filha drogada. Filho playboy. Filho bandido.

O bandido acende o primeiro Hollywood. Sim, morte é possível.

Cigarro versus escuro. João esteve aqui. Dá-lhe Coxa. I love you. Boqueirão na veia. Aqui o valente se mija. Só Jesus salva. Mariazinha, volta pra mim.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Vem aí

Breve. Novo videoclipe do Gruvox.
Quase pronto. Realizado em Londres, no final de 2008, agora
em fase de finalização em São Paulo. Direção: Renato Larini.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Reeditando (2007)

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De janela

Tudo que tenho direito
Tudo que você tem errado
Um mesmo eu mal tratado
Assim de dar dores no peito

Ver o que você tem olhado
Enxergar além do parapeito
Este vaso de amor perfeito
Da janela do meu barraco

Ainda uma nuvem disforme
Dá-se ao céu em conceito
Enquanto você, linda, dorme

Ver estrelas todas as noites
Dedicar como um grande feito
Teus beijos aos montes

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Melhor descrição de Porto Alegre, mas serve pra cidade de cada um

Foto: Blogger

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Telhados de Paris

Venta
Ali se vê
Onde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito

O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
O resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós
O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar a sós
Eu tenho os olhos doidos, doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, são doidos por ti

(Nei Lisboa)

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Decididamente

de papai noel
só os coturnos

dos meus planos
ladeiras sem fim

pra subir, este céu
é um inferno

a descida já se decidiu
por mim

ainda há
um pouco mais
assim

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Canivetes!

Chuvarada na Carlos de Carvalho com Visconde de Nacar
Fonte: Bárbara
Chuvarada na Alameda Cabral com Carlos de Carvalho.


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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Deu Brasil

Foto: Uol

Depois daquele passe do Kaká, na adversidade de um golaço da Argentina que acabara de acontecer, a gente realmente tira o chapéu pro talento que a gente mesmo tem.

Hoje podemos dizer que, apesar da nossa educação pífia, da miséria recorrente em alguns vários de nossos rincões, da violência latente, da corrupção infiltrada praticamente em todas as nossas camadas sociais, ricas ou pobres, dos nossos muitos pobres, do nosso infinito menor número de livrarias (reza que em Buenos Aires há mais livrarias que no Brasil inteiro), somos os melhores nessa coisa de dominar uma pelota com os pés.

Em Rosário, terra do companheiro Chê, mais uma vez, diria o bardo Nelson Rodrigues, o mundo se curvou ante nossa juventude mais talentosa. Saravá e adiós, muchachos!

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Feriadão!

Flávio Jacobsen tostado de sol, na casa de praia em Mariscal-SC - Janeiro 2006.
Foto: Ângela Meschino.
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Longe de agitos este feriado. Tentar pegar uma praia de repente. Se não, boas leituras e boa música e um quintal pra cuidar. Nada mal. Antes, é claro, Brasil x Argentina lá em casa, com amigos aos violões, cerveja na geladeira e uma boa costela na churrasqueira. Trabalho? Ah, só quarta feira. Sorry, periferia.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Do blogue do Marcelo Montenegro, um texto genial de Xico Sá


E Deus Oxigenou o Mundo
"Ela pode. Ela pode tudo. A galega está podendo.

E deus oxigenou o mundo quando fez Scarlett Johansson.

A única poderosa de Hollywood pós-Marilyn que passa aos homens do mundo inteiro a sensação de que eles também podem tudo com ela.

Scarlett parece aquela loira que lava o carro da família, no final da manhã de domingo no subúrbio, qualquer Babel do mundo, com aquele shortinho vermelho que enlouquece a humanidade, a aldeia, o universo globalizado.

Scarlett tem de Monroe aquela suposta ingenuidade que deixa todo homem de quatro. A falsa ingenuidade que faz crer que as mulheres precisam muito dos homens, hahahahahahaha. Nisso que elas nos escravizam, ao nos justificar como necessários.

Mas é na fita de Sophia Coppola, que ela está mais linda. “Encontros e desencontros”, o velho Bill Murray passex, passado, dá-me saquê que a vida é nada, play again karaokê, que a vida é menos ainda.

Em “Dália Negra”, outro filmaço, ela consegue unir dois homens, o frio e o quente, ela pode. Ela vira mocinha século XVII naquela fita dos brincos de pérola, safadeza-vintage. Com Woody Allen, no Match Point, está completa: santa, diva e puta".

Xico Sá, mestre, in o Carapuceiro.
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Acervo Escória Clássica (1990-1996)

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apollinaire
a poesia
apologia dada
a hipocrisia

sou uma rosa
que caminha contra o vento
quem eu amo não me ama
quem me ama perde tempo

meu coração dilata
quando vê você
meu coração de lata
é metal pesado

(Celso Amorim/Flávio Jacobsen – 1990)

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Queria ter um irmão assim!

Marco Jacobsen

Folha de Londrina - 01/09/2009

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